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segunda-feira, 11 de junho de 2012

A Little Piece Of Dream.


"Eu sei que estava postando uma outra fic mas achei essa de Sadie e Anúbis, então, resolvi postar.Esta é uma fic de  Luiza ou mais conhecida no Fanfictions.com.br como Alessia Pluto"
Estava deitado em sua cama, pensando na vida, mas não conseguia tirá-la da cabeça.
Ela era mais viciante do que qualquer coisa que já provara. Era pior que flores de Lótus.
Era linda. Com cabelos loiros ondulados com mechas coloridas, se lembrou de como seus olhos eram azuis, um azul do tom do céu. Ela era um pontinho vermelho na escuridão de seu peito. Ele precisava dela urgentemente, de seu afeto.
Suspirou em saudade de sua amada, que nem depois de 4 anos, voltou a falar com ele.
Sadie Kane era seu nome, a filha de Osíris. Iria completar 16 anos no dia seguinte.
Fechou os olhos e tentou afastar esses pensamentos mais uma vez, mas sabia que iria falhar, era sempre assim.
Ela era uma substância extremamente viciante.
Levantou-se da cama e caminhou até o toalete, onde iria banhar-se.
Despiu-se e se encarou no espelho.
Tinha cabelos negros compridos, orelhas salientes, como as de um chacal, seus olhos eram como chocolate, e estava em forma.
Como Sadie não se declarou desde que me viu? – perguntou-se mentalmente, com um suspiro pesado.
Entrou no chuveiro, deixando que a água caísse sob sua pele pálida.
Depois de alguns minutos no chuveiro, enrolou uma toalha na cintura e saiu pelo quarto em busca de roupas.
Vestiu a mesma coisa de sempre, calça, camiseta regata, jaqueta e coturnos.
Passou a mão pelo cabelo e decidiu ir falar com Osíris.
Caminhou pelo corredor do castelo de Osíris, onde costumava ficar quando estava deprimido à beira da insanidade.
Entrou na sala dos tronos, onde estava Osíris e sua mulher, Ruby.
Aproximou-se e curvou-se para Ruby Kane. Esta sorriu de agrado e balançou a cabeça como se não precisasse desse gesto para reis e rainhas.
– Senhor Osíris. – curvou-se com respeito – Desejo fazer uma pequena visita à sua filha, pois o aniversário dela será amanhã. Peço sua permissão. – ele disse.
Osíris olhou para o deus dos funerais, seu fiel companheiro imortal, que sempre cumpria as suas ordens, mas que andava bastante deprimido nesses anos.
– Aproveite e leve isto para Sadie, meu filho. – Osíris lhe entregou um pacote azul com uma fita roxa púrpura. – Permissão concedida. – ele sorriu, ao ver os olhos de Anúbis brilharem de entusiasmo depois de tanto tempo.
– Eternamente grato, senhor Osíris. Com licença. – o deus da morte saiu da sala dos tronos, passando pelo corredor, e assim chegando à seu quarto.
Como vou ir para o mundo mortal se apenas consigo me manifestar em locais de morte ou luto? – perguntou-se aflito.
O deus dos julgamentos então, entrou no quarto de Anúbis e olhou para ele, respondendo sua pergunta.
– Vou tornar sua magia mais forte, filho. E sua forma agora poderá ser fisicamente real. Aproveite. – sorriu o deus azul.
Anúbis assentiu e apareceu perto da Mansão do Brooklyn, teletransportando-se.
– Magia contra deuses? Mas que diabos...? – esbravejou
Sadie, em seu quarto, ouviu tal esclarecimento e então olhou pela janela.
Seu coração falhou uma batida, duas batidas. Parecia que alguém tinha dado um soco em seu estômago, injetado gelo em suas veias.
Era Anúbis, o deus da morte e dos funerais, o deus por quem apaixonou-se.
Ele viu se sentiu incomodado, alguém estava encarando-o.
Olhou para a mansão, e viu quem procurava.
Um sorriso se brotou em seus lábios e seus olhos faiscaram de felicidade.
– Eu permito sua entrada. – murmurou Sadie.
A casa parou de lutar contra a magia do deus, permitindo sua entrada.
Anúbis entrou na casa, que estava vazia.
– Sadie? Está ai? – perguntou com certo pesar.
Então, algo pulou em suas costas, prendendo seus braços sob seu pescoço.
– Estou bem aqui. – sussurrou em seu ouvido.
– Senti sua falta. – admitiu, logo depois franziu o cenho. – Porquê não me convocou, ou algo do tipo?
– Porquê não chamou meu ba? – indagou Sadie.
Suspirou, derrotado.
Esta saiu de suas costas e ele virou-se para ela, com um grande sorriso, e aproximou seus rostos.
Beijou ela com ternura e adoração, até que eles se separaram, ele estava olhando para uma Sadie confusa e admirada.
– Feliz aniversário. – sorriu, entregando o pacote que Osíris pediu para dar – Você merece.
Ela ainda estava atônita com a situação, hesitou um momento, mas pegou a caixa, abrindo-a, e tirando de lá um cordão magnífico.
Era a cabeça de um chacal.
Ela voltou seu olhar à Anúbis e então agradeceu, selando os seus lábios nos dele, com paixão.
Carregou-a para cima e deu o seu presente de aniversário à ela, que depois de muito tempo, se sentiu preenchido mais uma vez.
FIM.